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Mostrando postagens de abril, 2011

A agonia de um professor

Um importante professor Descobriu com agonia Que com um amigo seu Sua esposa o traía O mestre é eloquente Inteligente e educado Mas quando soube a notícia Ficou desesperado O traíra é seu amigo Desde os tempos de criança Foram criados juntos Nutriam plena confiança Mas de uns tempos pra cá Esse amigo se afastou E também de repente A esposa mudou Isso já era reflexo De um caso de amor Que os dois viviam há tempos O amigo e a esposa do professor Sabe como ele descobriu É difícil de acreditar Foi por uma carta anônima Que mandaram pra o seu lar Depois de ler a missiva O professor não acreditou Tinha que ver com os próprios olhos O que lhe fazia um sofredor Seguiu o conselho da carta E espiou a patroa Foi atrás dela numa tarde E a investigação não foi à toa Ele pegou a dita cuja Em plena lambança Tomando sorvete e rindo Junto com o amigo da onça O cúmulo que ele viu Foi os dois se beijando Abriu o

AMOR LONGE

Não tem coisa mais frustrante Do que namorar de longe Um lá e outro aqui Que nem freira e monge Dizem que a distância aumenta No coração a saudade Mas se você tem urgência Tem que sair da cidade Numa situação dessa É aconselhável pensar Viver junto daria certo? Melhor não especular Já diz um velho ditado Quem casa, quer casa Mas nos tempos de hoje Quem casa, descasa! Porém não quero que pensem Que sou contra o casamento Dormir junto é muito bom Mas pode ser só momento Se você não escolher bem Com esse tormento convive E pra quem namora de longe Disso já está livre Mas livre não está Quando a carência bater O jeito é apelar Pra internet resolver Pela web se conversa Por texto, vídeo e áudio Riem, brigam e choram Depois, cada um pro seu lado Mas também é vantagem Viver um amor assim Aparecem outras pessoas Pra aliviar a fase ruim Agora vamos ser justos Não é legal enganar Se alguém é só um escap

Marido a qualquer custo

Essa é a história de um coitado Que nem era ciumento Mas depois de tudo acabado Queria salvar o casamento Sua mulher abriu o jogo Te gosto muito querido Mas já faz um tempão Que te tenho como amigo O coitado entristeceu Fez cara de abandono Depois ficou com raiva E perguntou: tens outro dono? Assim você me ofende Disse ela irritada Mesmo se alguém eu tivesse Você perdia a parada Em completo desespero Desatou a chorar Agora é você quem ofende Acho que vou me matar! Diante daquele drama Ela disse, sem paciência Não pense que me engana Parece que tá na adolescência Então ele mudou a estratégia E passou a ameaçá-la Daqui eu não saio Se quiser faça a sua mala Espantada ela ficou Com tamanho atrevimento Pois a casa ela comprou Antes do casamento Não admito à esta altura Você dar uma de artista Se acha que tem direito Vá procurar a Justiça Isso mesmo eu vou fazer Disse ele arretado Vou dizer que não trabalho

A galega, o marido e o Ricardão

Na vida acontecem coisas Que a gente não acredita Se contar parece piada Verdade feia, mentira bonita Mas o que sucedeu há um tempo É uma história bem maldita Foi com um amigo meu Que ficou mal na fita Era casado há dez anos Feliz, amado e contente Com uma galega linda Que alegra os olhos da gente Quando ele desfila com ela Todo orgulhoso e imponente O povo olha e comenta Ai se eu fosse gente! Certo dia esse infeliz Em casa chegou antes da hora O coitado mal sabia Que ia encontrar sua senhora Com o Ricardão na sua cama Fazendo sem demora O que ele faz com ela Assustou-se e gritou: "E agora?" A galega se virou O Ricardão se espantou E o coitado desse homem Nem um minuto esperou Saiu correndo aflito Gritando: "Desandou!" O Ricardão e a galega Foram atrás do sofredor Conseguiram alcançar O meu amigo fujão A galega se apressou Em esclarecer a situação Disse, meu filho, vem pra casa Discutir a