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Mostrando postagens de dezembro, 2019

No ritmo do mar

Os pensamentos guardam em si a mesma intermitência das ondas do mar. Ora voltam à calmaria, ora revoltam-se contra as pedras, ora nos quebram só para começarmos tudo de novo... E ainda bem que o mar é assim.

O Sentires

Medo. Esse fiel inimigo. Bem-vindo certas vezes, mas inconveniente em dosagens homeopáticas. Solidão. Prisão sem muros. Porque não conhecida. Um dragão do mar na impermanência dos dias. Assombrando, retroalimentando-se da sombra que enxergamos. Alegria. Joia rara porque pouco procurada. Estado normal, mas cheio de desvios. Sol nascendo e se pondo. Noite alta. Folhas balançando. Aquele tacho no fogo e o pão com café que Adélia Prado tão bem definiu como sentimento. Amor. Luxo da alegria. A rotina gostosa. O tacho no fogo com água quente. O quebrar da rotina. Um café, olhando para uma praça. Carros passando. O sol, ele de novo, se pondo. Hora boa. Porque o entardecer traz amor. Traz a promessa de outro dia, que sempre vem... Esperança. Imortal. Infinita. Programar o despertador. Olhar para meses à frente. Anos a frente. Não anos a fio, mas o fio infinito que nos torna humanos. Tempo. Tempo. Tempo.