Tem coisa que nunca muda É tão velha quanto a fome Uma clássica é a eterna luta Entre dois tipos de homem De um lado o bode velho Experiente, mas não tão rijo E do outro o cabra novo Que não tirou a catinga do mijo O bode velho tem uma vantagem Que conta muito a seu favor Faz a moça se apaixonar E acreditar cegamente no amor Além da longa vivência E dos muitos anos já curtidos Possui um repertório de histórias Que deixa corações partidos Mas o cabra novo também Tem um importante valor É o vigor físico inegável Que a toda hora pode dar amor Além dessa boa condição Que o faz um forte concorrente O cabra novo vai demorar mais A ficar gagá e demente E, sendo assim, o futuro Da moça com quem se casar Vai ser garantido de estripulia Que só um garotão pode proporcionar Mas a briga fica mais feia Quando esses dois inimigos Disputam a mesma mulher Para desespero dos amigos Se a moça for certinha Bonitinha e ...