Tomar um copo d'água. Abrir a geladeira, olhar o que tem dentro e fechar sem pegar nada. Decidir se pega o feijão verde ou mulatinho no self service. Abrir o chuveiro para verificar se a água está quente. Uma olhada no espelho para ver se está tudo bem com o visual. Pentear as sobrancelhas de uma vez só, usando as duas mãos.
Olhar para os lados da rua e ver se vem carro. Apertar o botão para o sinal fechar. Mudar o canal da TV duas vezes seguidas. Acertar o relógio dando uma volta no ponteiro dos minutos. Piscar o olho para alguém e sorrir em seguida. Abrir o flip do celular e fechar sem atender a algum chato que liga sempre.
Começar a se apavorar caso a porta do elevador não abra e você fique parado no andar, sem subir nem descer. Fazer uma oração rápida, recitando automaticamente algum trechinho do pai-nosso. Decidir se entra ou não no metrô quando ele para na estação. Fazer polichinelo uma vez só. Só para dar uma saculejada no corpo.
Parar de rir num enterro antes que os outros percebam. Rir para alguém que está num ônibus enquanto estamos do lado de fora. Lembrar do nome de uma pessoa que nos cumprimenta e diz: 'Quanto tempo!'. Pegar o celular, apertar o 'soneca' e voltar a dormir. Levantar-se de supetão quando não se pode mais enganar a hora.
Girar a chave na ignição. Dar um ok monossilábico como resposta de um email cujo texto demorou uns 15 minutos para ser lido. Ficar mudo diante da secretária eletrônica e desligar o telefone antes do sinal para deixar a mensagem para não pagar tarifa. Dar aquela olhada estratégica para ver se tem algum guarda e, não vendo nenhum, atender o celular enquanto se está dirigindo. Soltar o celular de vez quando se deparar com o guarda quinhentos metros depois.
Pensar antes de dizer o 'sim' no altar. Pensar antes de dizer 'não' no altar. Encher os olhos d'água ao ver o outro dizendo 'sim'. Encher os olhos d'água ao ver o outro dizendo 'não'. Tudo isso são decisões. Umas importantes, outras menos importantes e outras sem nenhuma importância. Apenas um aspecto elas têm em comum: levamos apenas cinco segundos para tomá-las.
Olhar para os lados da rua e ver se vem carro. Apertar o botão para o sinal fechar. Mudar o canal da TV duas vezes seguidas. Acertar o relógio dando uma volta no ponteiro dos minutos. Piscar o olho para alguém e sorrir em seguida. Abrir o flip do celular e fechar sem atender a algum chato que liga sempre.
Começar a se apavorar caso a porta do elevador não abra e você fique parado no andar, sem subir nem descer. Fazer uma oração rápida, recitando automaticamente algum trechinho do pai-nosso. Decidir se entra ou não no metrô quando ele para na estação. Fazer polichinelo uma vez só. Só para dar uma saculejada no corpo.
Parar de rir num enterro antes que os outros percebam. Rir para alguém que está num ônibus enquanto estamos do lado de fora. Lembrar do nome de uma pessoa que nos cumprimenta e diz: 'Quanto tempo!'. Pegar o celular, apertar o 'soneca' e voltar a dormir. Levantar-se de supetão quando não se pode mais enganar a hora.
Girar a chave na ignição. Dar um ok monossilábico como resposta de um email cujo texto demorou uns 15 minutos para ser lido. Ficar mudo diante da secretária eletrônica e desligar o telefone antes do sinal para deixar a mensagem para não pagar tarifa. Dar aquela olhada estratégica para ver se tem algum guarda e, não vendo nenhum, atender o celular enquanto se está dirigindo. Soltar o celular de vez quando se deparar com o guarda quinhentos metros depois.
Pensar antes de dizer o 'sim' no altar. Pensar antes de dizer 'não' no altar. Encher os olhos d'água ao ver o outro dizendo 'sim'. Encher os olhos d'água ao ver o outro dizendo 'não'. Tudo isso são decisões. Umas importantes, outras menos importantes e outras sem nenhuma importância. Apenas um aspecto elas têm em comum: levamos apenas cinco segundos para tomá-las.
Comentários
Postar um comentário