Nunca uma visita foi tão esperada por Delmiro. A carta havia chegado duas semanas atrás. Sílvia, uma antiga namorada, escrevera dizendo que estava voltando de Portugal. Além de dar essa boa notícia, ela dava uma pista de que a história deles ainda teria o que render. Isso foi o que animou Delmiro, que estava há dois anos divorciado. De lá para cá, não tivera nada a sério com ninguém. As mulheres só queriam curtir e ele, à moda antiga, queria compromisso.
Mas com Sílvia seria diferente, esperava ele. Há dez anos, quando namoravam, Sílvia era um doce. A mulher que queria para viver por toda a vida. Viveram uma relação boa. Tranquila e sem cobranças. O problema foi a sede dela em conhecer coisas novas. Primeiro foi um mestrado aqui mesmo, depois, um doutorado em Portugal. Foi para lá, onde permaneceu por dez anos. No começo, mandava cartas toda semana. Depois, esse intervalo foi aumentando para quinze dias, um mês, de vez em quando, só nos finais de ano e, ultimamente, não mandava mais.
Delmiro entendeu. Suspeitava que na certa ela estivesse com um novo amor, uma família, filhos...ele tinha ficado para trás. Embora também estivesse casado, via em Sílvia a eterna mulher de sua vida.
Finalmente aquela carta trazia-lhe esperança. Uma carta carinhosa, na qual ela confessava que sentiu saudades dele durante esses anos e que 'agora teriam tempo de aproveitar mais um ao outro', dizia Sílvia, textualmente. Ao ler e reler aquelas palavras, ele revivia as alegrias de tempos atrás. Finalmente, estava ele lá no aeroporto, esperando o voo de Sílvia. Os minutos que faltavam para a aterrissagem pareciam horas.
Quando o mostrador acusou a chegada do voo, Delmiro suava frio nas mãos. As pessoas iam saindo no desembarque. Ele estava aflito, procurando enxergar em cada um dos rostos o da sua amada Sílvia. Estava apreensivo. Eis que surge uma mulher, linda, de echarpe e um longo vestido de cetim, empurrando um carrinho com pequenas malas. Era Sílvia! E ela abriu um sorriso quando viu Delmiro:
- Oi! Como você está bem! Mais velho, mais charmoso!
- E você está linda! - Derreteu-se Delmiro.
- Ah! Esse aqui é o Plínio, meu marido! - Disse ela, apresentando o homem que vinha logo atrás.
Delmiro levou o casal para o hotel.
Mas com Sílvia seria diferente, esperava ele. Há dez anos, quando namoravam, Sílvia era um doce. A mulher que queria para viver por toda a vida. Viveram uma relação boa. Tranquila e sem cobranças. O problema foi a sede dela em conhecer coisas novas. Primeiro foi um mestrado aqui mesmo, depois, um doutorado em Portugal. Foi para lá, onde permaneceu por dez anos. No começo, mandava cartas toda semana. Depois, esse intervalo foi aumentando para quinze dias, um mês, de vez em quando, só nos finais de ano e, ultimamente, não mandava mais.
Delmiro entendeu. Suspeitava que na certa ela estivesse com um novo amor, uma família, filhos...ele tinha ficado para trás. Embora também estivesse casado, via em Sílvia a eterna mulher de sua vida.
Finalmente aquela carta trazia-lhe esperança. Uma carta carinhosa, na qual ela confessava que sentiu saudades dele durante esses anos e que 'agora teriam tempo de aproveitar mais um ao outro', dizia Sílvia, textualmente. Ao ler e reler aquelas palavras, ele revivia as alegrias de tempos atrás. Finalmente, estava ele lá no aeroporto, esperando o voo de Sílvia. Os minutos que faltavam para a aterrissagem pareciam horas.
Quando o mostrador acusou a chegada do voo, Delmiro suava frio nas mãos. As pessoas iam saindo no desembarque. Ele estava aflito, procurando enxergar em cada um dos rostos o da sua amada Sílvia. Estava apreensivo. Eis que surge uma mulher, linda, de echarpe e um longo vestido de cetim, empurrando um carrinho com pequenas malas. Era Sílvia! E ela abriu um sorriso quando viu Delmiro:
- Oi! Como você está bem! Mais velho, mais charmoso!
- E você está linda! - Derreteu-se Delmiro.
- Ah! Esse aqui é o Plínio, meu marido! - Disse ela, apresentando o homem que vinha logo atrás.
Delmiro levou o casal para o hotel.
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