Era uma vez uma menina ingênua, pura e sonhadora. Uma menina para a qual a vida era linda e as pessoas, verdadeiras. É bom quando a gente tem essa visão das coisas, não acham? Não se sofre por nada, não se irrita com nada e não se prejudica por nada. Também, se nada de negativo enxergamos, nada de negativo nos atingirá porque, filosoficamente falando, não podemos ser atingidos por algo que nem percebemos. Mas vamos à menina. Pura, ingênua e doce, essa menina tem um nome: Mariquinha. Pois Mariquinha enxergava só as coisas boas da vida. Via bondade em tudo e era bondosa com todos. Menina simpática, cordial, cativante. Mariquinha cresceu, tornou-se uma moça. Moça bonita, educada, inteligente. Mas continuava com a sua apaixonante ingenuidade, uma jóia rara. O felizardo que se casasse com ela, estava feito. Ia ter como esposa uma mulher exemplar: inteligente e equilibrada. Mariquinha, enfim, conhecera o amor. O nome dele é Carlos Eduardo, um moço educado também, família rica, mas rica q...