Pular para o conteúdo principal

A história da mulher que gosta de cafajeste

Menina nem te conto
O que aconteceu comigo
Conheci um cara ontem
Me senti no tempo antigo
Só falava em casar, ter filho
Ser pra mim um bom marido


Larga mão de ser chata
Homem assim é bom também
Não digo que não enjoa
Mas que mal nisso tem
Você se casa com ele
Segura o homem e tem neném

Eu não quero isso pra mim
Homem assim eu tô passando
Quero um que saia comigo
Que eu sinta que tô gamando
E quando eu menos esperar
Por ele vou tá chorando

Você tá ficando louca
Homem assim é que não presta
Faz a mulher se apaixonar
E depois desembesta
A arrumar outras na rua
E enfeitar a nossa testa

Prefiro viver assim
Porque gosto de aventura
Homem todo amalucado
Deixa a gente mais madura
É jantar, cinema e sexo
Tudo na maior fartura

Mas o homem pra marido
Faz muito bem pra gente
Além de ser fiel
Pode fazer diferente
Basta a gente ensinar
Ele entender a nossa mente

De trabalho eu tô cansada
Não quero nada ensinar
Prefiro um cafajeste
Que de mim saiba cuidar
Faça de gato e sapato
E eu só viva a chorar

É por gente como tu
Que o homem assim está
Nunca diz a verdade
E só sabe enganar
E aí um bom marido
Tá difícil de encontrar

Um bom marido pra mim
É história pra boi dormir
Só serve pra pagar conta
E por besteira discutir
E a mulher vive é presa
Nem com um amigo pode sair


Pra terminar essa conversa
Vai um conselho que eu dou
Pra moça que vai casar
E pra aquela que já casou
Menina, seja esperta
Não ame só um amor

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

AMOR LONGE

Não tem coisa mais frustrante Do que namorar de longe Um lá e outro aqui Que nem freira e monge Dizem que a distância aumenta No coração a saudade Mas se você tem urgência Tem que sair da cidade Numa situação dessa É aconselhável pensar Viver junto daria certo? Melhor não especular Já diz um velho ditado Quem casa, quer casa Mas nos tempos de hoje Quem casa, descasa! Porém não quero que pensem Que sou contra o casamento Dormir junto é muito bom Mas pode ser só momento Se você não escolher bem Com esse tormento convive E pra quem namora de longe Disso já está livre Mas livre não está Quando a carência bater O jeito é apelar Pra internet resolver Pela web se conversa Por texto, vídeo e áudio Riem, brigam e choram Depois, cada um pro seu lado Mas também é vantagem Viver um amor assim Aparecem outras pessoas Pra aliviar a fase ruim Agora vamos ser justos Não é legal enganar Se alguém é só um escap

A sina da amante

Dizem que ter uma amante É correr perigo constante Que o homem precisa se cuidar Para a esposa não o flagrar Muitos conselhos dão Para aquele que a cerca pula Tudo o homem tem à mão Para se livrar de um safanão Só que todos se esquecem Que aquela que é a outra Leva uma vida difícil Quem pensa que é só alegria Mal pode imaginar Que a coitada da amante Entra é numa grande fria O problema da amante É que ela já tá perdida Ainda na fase de pré-amante Já leva nome de bandida É chamada de vários adjetivos Melhor o significado não saber Mas tem um tão grosseiro Que nem me atrevo a dizer Não se engane quando a amante Enche a boca e diz Que fica com a melhor parte E, dando uma de atriz, Faz todo mundo acreditar Que, sendo a outra, é feliz Na verdade a bichinha É uma grande coitadinha Pensa que está por cima Mas depois que o tempo passa Vê que o tiro saiu pela culatra O cara nem deixa a mulher E também não para de prometer Que a situação deles

José, um homem de fé

José tava de dar dó Sol quente na moleira Na garganta, aquele nó Capinando e pensando Onde estará a minha Filó? Filomena é o nome Da esposa de José Que arrumou outro homem E do sítio deu no pé Mesmo levando o fora Sendo por ela humilhado Virando motivo de chacota José gritou 'tão perdoado' Mas Filó já estava longe Na charrete do amante Nem escutou o apelo Do marido vacilante E então José passou A levar a vida à toa Capinava no sítio Fizesse sol ou garoa Na esperança de um dia Filomena retornar E dizer: 'voltei, José' Ao regaço do nosso lar Mas já diz o ditado Quem come se lambuza E Filomena tem olhos De invejar a Medusa O amante é homem bonito Rico, inteligente e educado Que mulher não o preferiria A um marido aloprado? Quando Filó bateu o olho No seu futuro affair Pensou 'é com esse!' Que daqui eu dou no pé José nem desconfiava Da tempestade que se formava Só tinha olhos pro sítio E pros bois que comprava