Um sentimento
rasteiro
O pior da humanidade
Não é o ódio, mas a
inveja
E é provocada pela
felicidade
A felicidade do
outro
Incomoda o invejoso
Que deseja ao seu
alvo
Um destino tenebroso
Objetivamente
falando
A inveja é querer
ter
O que o outro está tendo
E desejar vir a ser
O que o outro está
sendo
E para conseguir
isso
O invejoso vive obcecado
Em realizar mil
males
Para atingir o
invejado
Vive a fingir que é
Muito bem
intencionado
Mas nem no inferno
tem vaga
Para esse invejoso
pobre-coitado
É que o castigo da
inveja
Vem a galope, tão
ligeiro
Que chega
instantâneo
Ao desprovido ser
invejeiro
O pior que pode
acontecer
Acaba acontecendo
O invejoso não
consegue
Ver o outro se
estabelecendo
E coisa mais cruel
Essa criatura
experimenta
É andar muito e
nunca sair
Do seu clima de
tormenta
Disse um pensador
certa vez
Que o termômetro do
sucesso
É inveja dos
descontentes
Pois eu acrescento
Que o remédio para o
invejoso
É topar com outro
pior na sua frente
Já imaginou alguém
invejar
A inveja que alguém
Está de outro a
cultivar?
Ninguém pode
aguentar!
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