O sujeito simples, o mais popular da galera, iniciou a chamada:
- Sujeito composto?
- Presente!
- Sujeito oculto? Sujeito oculto? Cadê você?
- Acho que ele saiu... - disse um.
- Não, parece que foi ao banheiro - informou outro.
- Não tem ninguém no banheiro. Vim de lá agora e não tem ninguém lá... - emendou mais um.
- Então o sujeito oculto vai levar falta.
- Estou aquiiiiii!!!!!!
- Onde?
- Como assim onde? Falei com vocês agorinha mesmo!
- Falou?
- Falei, sim! Tá vendo o que eu disse ontem? Nós não podemos ser originais porque senão ninguém nota, pelo menos no meu caso, que sou oculto! Preciso aparecer para ser percebido.
- Deixa de drama, sujeito oculto – disse o sujeito simples - você pode sim ser percebido. E olhe que já ganhou outros nomes para identificá-lo: sujeito implícito, elíptico...
- Parou! Parou! Parou! Se já é ruim do povo me notar, imagine com esses outros nomes. Isso só vale para estudante ou concurseiro, que estão afiados na gramática. Agora eu aqui, ó, escondidinho, é que levo sempre desvantagem.
- O sujeito oculto está reclamando de barriga cheia. Pior é o meu caso. Imagina se alguém vai dar ouvido a um sujeito inexistente, como eu. O meu conflito já começa pelo nome. Se não existe, por que se preocupar com ele? Inclusive muitos gramáticos nem mais me chamam pelo nome. Preferem me classificar como ‘oração sem sujeito’. Imagina, só! Isso sim é que é uma indiferença.
- Mas no seu caso, sujeito inexistente, há elementos que permitem que você ‘apareça’. Esqueceu-se dos verbos que indicam fenômenos da natureza, verbo haver no sentido de existir, verbo ser indicando tempo...
- Tá bom, sujeito simples! Tudo pra você é fácil, né? Queria ver se você estivesse no meu lugar. É muito bom falar assim, numa posição confortável! Sendo visto por todos! Queria ver se fingissem que você não existe, como fazem comigo.
No meio da discussão, a porta da sala é aberta:
- Ei, pessoal! Eu estou aqui na sala do lado tentando dar a minha aula e vocês não estão deixando. Falam alto demais!
- Quem é você? – perguntou o sujeito simples.
- Eu sou o verbo.
- Quanta honra se preocupar com os pobres mortais! – disseram os sujeitos, em coro.
- Sujeito composto?
- Presente!
- Sujeito oculto? Sujeito oculto? Cadê você?
- Acho que ele saiu... - disse um.
- Não, parece que foi ao banheiro - informou outro.
- Não tem ninguém no banheiro. Vim de lá agora e não tem ninguém lá... - emendou mais um.
- Então o sujeito oculto vai levar falta.
- Estou aquiiiiii!!!!!!
- Onde?
- Como assim onde? Falei com vocês agorinha mesmo!
- Falou?
- Falei, sim! Tá vendo o que eu disse ontem? Nós não podemos ser originais porque senão ninguém nota, pelo menos no meu caso, que sou oculto! Preciso aparecer para ser percebido.
- Deixa de drama, sujeito oculto – disse o sujeito simples - você pode sim ser percebido. E olhe que já ganhou outros nomes para identificá-lo: sujeito implícito, elíptico...
- Parou! Parou! Parou! Se já é ruim do povo me notar, imagine com esses outros nomes. Isso só vale para estudante ou concurseiro, que estão afiados na gramática. Agora eu aqui, ó, escondidinho, é que levo sempre desvantagem.
- O sujeito oculto está reclamando de barriga cheia. Pior é o meu caso. Imagina se alguém vai dar ouvido a um sujeito inexistente, como eu. O meu conflito já começa pelo nome. Se não existe, por que se preocupar com ele? Inclusive muitos gramáticos nem mais me chamam pelo nome. Preferem me classificar como ‘oração sem sujeito’. Imagina, só! Isso sim é que é uma indiferença.
- Mas no seu caso, sujeito inexistente, há elementos que permitem que você ‘apareça’. Esqueceu-se dos verbos que indicam fenômenos da natureza, verbo haver no sentido de existir, verbo ser indicando tempo...
- Tá bom, sujeito simples! Tudo pra você é fácil, né? Queria ver se você estivesse no meu lugar. É muito bom falar assim, numa posição confortável! Sendo visto por todos! Queria ver se fingissem que você não existe, como fazem comigo.
No meio da discussão, a porta da sala é aberta:
- Ei, pessoal! Eu estou aqui na sala do lado tentando dar a minha aula e vocês não estão deixando. Falam alto demais!
- Quem é você? – perguntou o sujeito simples.
- Eu sou o verbo.
- Quanta honra se preocupar com os pobres mortais! – disseram os sujeitos, em coro.
Comentários
Postar um comentário